Segundo relatos feitos pelos pais, um bebê recém-nascido sofreu uma fratura no braço esquerdo no momento do parto na Maternidade Albert Sabin, localizada em Cajazeiras. A família afirma que o parto deveria ter sido cesariana, por indicação médica prévia de risco, mas que a equipe escolheu realizar parto normal. Durante o procedimento, uma manobra supostamente mal executada teria provocado a fratura.
Os pais, visivelmente abalados, denunciam que notaram a lesão logo após o nascimento, quando o braço começou a inchar. Eles relatam que a equipe médica teria dado versões diferentes sobre o que ocorreu: inicialmente atribuindo o incidente à força da expulsão, depois dizendo que se tratava de um procedimento necessário por complicações no parto. Segundo eles, não foi fornecido ao bebê nenhum documento formal com orientações sobre o braço fraturado.
A criança foi transferida para outra unidade hospitalar onde aguarda avaliação por ortopedista. Os pais afirmam que o bebê tem chorado muito e demonstra dor, e que eles relutam em levá-lo para casa antes de um laudo médico conclusivo.
A Polícia Civil estaria investigando o caso. A Secretaria Estadual de Saúde, por sua vez, informou que abriu uma auditoria interna para apurar as circunstâncias e responsabilidades do ocorrido. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o estágio da investigação, nem sobre interposição de medidas judiciais.
Aspectos a serem apurados:
- Se existia indicação clínica clara para parto cesariano
- Se a equipe responsável estava habilitada e preparada para eventuais manobras de resgate
- Se houve comunicação formal documentada com os pais
- Se o hospital seguiu os protocolos de segurança obstétrica
- Possíveis responsabilizações médicas ou administrativas
Seguiremos acompanhando o caso, e atualizaremos esta reportagem à medida que novas informações oficiais forem divulgadas.